Presidente do CBMA deu entrevista ao Valor Econômico sobre o assunto

Neste mês, o Valor Econômico publicou os resultados da pesquisa "Arbitragem em Números 2025", realizada pela professora Selma Lemes.

Um dos destaques da publicação é que o volume de arbitragens nas oito principais câmaras brasileiras teve um aumento de 18% de 2023 a 2024.

Outro ponto importante é que essa foi a primeira vez que o estudo analisou o tempo de conclusão dos processos, indicando que houve um certo aumento nesse quesito.

Sobre o assunto, a Presidente do CBMA, Mariana Freitas de Souza, deu entrevista ao portal, explicando que a demora na fase inicial é uma questão multifatorial.

"Se você perguntar para os peritos, eles vão dizer que a culpa é dos advogados. Se perguntar para os advogados, vão dizer que a culpa é do tribunal. Se perguntar para o tribunal, vai dizer que a culpa é do perito."

Para agilizar essa etapa, Mariana fala sobre a ação da própria câmara de fazer um "follow-up" para identificar se os processo estão parados.

"Nesses casos, fazemos contato com o tribunal para saber se podemos auxiliar, se o perito está precisando de algum documento. Apesar de não participarmos desse momento, estamos o tempo inteiro em constato com os tribunais para nos colocar à disposição."

Apesar do tempo de espera, especialistas ainda defendem o uso da arbitragem, principalmente em casos mais técnicos, por conta da especialização dos árbitros e da nomeação dos julgadores ser feita pelas próprias partes envolvidas.

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